quinta-feira, novembro 28, 2002

é, síndrome de peter pan é uma merda!


as fotos voltaram a ocupar seus devidos lugares tapando aqueles buracos negros horríveis que me fitavam durante a noite. eu poderia entrar - ou cair - por eles e sair num mundo estranho e angustiante. agora elas estão lá, sorrindo pra mim e me dizendo que tudo vai ficar bem.
nas últimas semanas sinto que uma tranquilidade anda tomando conta de mim. tranquilidade essa que aspiro pra minha vida toda: "sim, ser um ser tranquilo!" aos poucos tô conseguindo compreender todas que lutam aqui dentro e que formam essa estranha aqui fora. aos poucos... e tô conseguindo ouvir seus gritos também... e reconhecendo como meus. isso é bom. estou crescendo.


quarta-feira, novembro 27, 2002

falta pouco, bem pouquinho.


quinta-feira, novembro 21, 2002

ENGANAÇÃO. e agora também, sem critério!


segunda-feira, novembro 18, 2002

eu só queria saber em que lugar do caminho tu te perdeu?
ou resolveu sentar pra descansar?


quarta-feira, novembro 13, 2002

a conclusão pós final de semana é de que eu não quero amar de novo, mas amar ainda.
e essa dúvida, esse dilema entre o incerto e o duvidoso, pra mim não existe. eu certamente me agarro no incerto do que ficar sem saber. a dúvida eterna é uma dor permanente. a dor de ter querido viver e não fazer... e nem ao menos tentar. e o incerto se torna certo de qualquer forma. certo que deu certo ou certo que não deu. pelo menos eu soube, vivi e não morrerei de não tentar. que é o meu maior medo nessa vida... morrer de não ter vivido. tenho ainda o crédito de uma resposta.


segunda-feira, novembro 11, 2002

i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, i do, and you do too.


sábado, novembro 09, 2002

talvez eu deva tatuar i do em algum lugarzinho do meu corpo.
because i do... e não vai passar. sorry.


fui ver "fale com ela" e saí sem saber muito o que pensar do filme. as únicas coisas que consegui dizer é que era muito bonito e que almodóvar está mais sério e mais profundo do que nunca. eu gostei. mas de uma certa forma, doeu. é um filme sobre amor. e sobre a falta dele também. um enfermeiro que é apaixonado pela paciente em coma... que ele já a conhecia de vista e já idealizava mil coisas a respeito... e com ela em coma, todas essas ilusões se tornam realidade pra ele... triste. muito triste. e eu tava lendo a zero hora e me deparei com a crônica da martha medeiros que é sobre o filme e ela diz algo que gostei (e olha que eu não costumo gostar do que ela escreve):
"é um filme sobre relacionamentos, sobre como nossas primeiras impressões podem ser equivocadas, sobre verdades que não podem ser silenciadas e nem mesmo adiadas, sobre o tempo perdido pela prudências com as palavras, e sobre a vida perdida pela falta delas"
e eu só tive a certeza de que tudo que a gente viveu não foi idealizado e iludido... que eu conheço cada palavra, cada póro, cada momento. que foi real e feliz. provavelmente eu entre em coma, pra não doer como eu estou doendo. num coma profundo... de sentimentos e esperanças. pra talvez um dia despertar pra amar de novo.


quinta-feira, novembro 07, 2002

barbarela, rpg e hip-hop na mesma noite... cool.
hoje eu preciso ver o pôr-do-sol no san.


terça-feira, novembro 05, 2002

"wait a minute while I reinvent myself"


por favor, não toca, deixa assim como está... eu vou gritar e não vai ser de dor. vai ser de raiva, dor de fratura exposta... disposta a tudo, aberta, sangrando... agora sai, vai, me deixa cicatrizar.