butterfly

palhaça, pilantra, tanajura, pedra sabão, minhoca, teletubbie, pastadegraodebico, platelminta, macadamia e por aí vai...
aonde vai parar eu não sei. mas é engraçado... gera expectativas e sentimentos imaginados... again, longe de mim.

das janelas eu enxergo chaminés

a casinha está linda. mala e cuia estão lá... só eu, de corpo, ainda não. porque a alma há muito ficou por lá me esperando. acredito que até o fim da semana tudo estará no eu devido lugar. inclusive eu. é que as burocracias exigem tempo e a angústia de ter com o que me sustentar, também.
eu estou a esperar por algo... não sei bem o quê. mas também, não vou procurar saber. tô tranquila e feliz... com a casinha, com os amigos, com o presente e futuro próximo... comigo. as almofadas deixarão de ser laranjas, os typos voltarão à parede, o vermelho vai entrar em algum momento. e eu vou ficar sentada nos meus pufes olhando as chaminés.

back to my roots

ontem no opinião, lembrei do show do mundo livre...
... merda.

luto

...e nina morreu. e foi com ela aquela voz de veludo negro.

it's a wonderful world

através do blog da cams cheguei a nick denton e a um mundo sem fronteiras e sem uma língua determinada. o cara está no brasil e é lindo ver um gringo desbravando a terrinha. fico me perguntando onde começa e onde termina essa rede gigantesca de informações. no way in and no way out... um link te leva a outro que te leva a outro e você pode parar no japão, rússia, iraque num simples click. eu penso que a carmela tem todo o domínio da net, e ao mesmo tempo, imagino que tenha também toda a angústia de alguém que tem fome de aprender. é muita coisa, cada vez mais, e se não der tempo?

take my hand and walk with me
a casa está virada em dois puffs brancos. daqueles "clássicos" que se compra no sinal - pelo menos aqui em são paulo. os puffs são tão grandes que não sei se caberão na casa nova. só me dei conta do tamanho quando os coloquei em casa.
hoje entram a caixas pequenas vindas da litokromia, pra eu guardar com cuidado meus discos e livros mais preciosos. amanhã entram as caixas "bastantão" do seu dalzotto, aí os tiozinhos da mudança vão empacotar a louça, os abatjoures, as luminárias, roupa de cama, almofadas e tudo mais que requer uma técnica apropriada.
acabei de travar o pescoço, tudo o que eu precisava pré-mudança, damnet! acho que vou ter que encarar um shiatsu pré-pampas! amanhã, depois da mudança, vou ter que me montar, lavar a cara de cansada pra lá e encarar meus amigos numa baladinha fun house. morro de medo de fazer festas... de que ninguém vá, ou que não esteja legal, ou qualquer coisa... mas acho que as pessoas que realmente importam e de quem eu vou sentir muita falta, vão estar lá.
despedida... eu odeio essa palavra.

a responsável pelo novo e lindo layout do bloguinho é a minha amiga do coração e superdesigner carmela. amiga, nem sei o que dizer. muito obrigada, eu adorei, viu?

finde que vem, a gente já vai comer muffin e cinamon roll na barbarella e depois, procurar tartarugas na pracinha maurício cardoso... quem sabe a gente não encontra nossos amiguinhos de 2 anos pra brincar na gangorra?!?

"hi, i'm chloe!"

"quero esquecer você
mas não consigo porque
por você eu me enfeiticei
por você eu me enamorei
sei que não devo
querer você tanto assim
pois esse desejo
é proibido para mim
mas foi aquele beijo
sem querer que você me deu
que meu amor por você nasceu"

dutch classes
"ik heb vlinders in mijn buik"

back home
a pati escreveu contado que tinha acabado de voltar do schuim - tava lá enchendo a cara com o rodrigo. máquina do tempo... eu e o rodrigo lá pelos idos de 99 vendo um show do underworld num telão, atirados nas poltronas do schuim. o schuim era o botecão oficial dos nosso encontros alcoolicos-canabísticos. lá a gente sabia que ia ficar na boa. lá a gente levou amigos que nos visitaram, presenciou coisas bizarras (como irmãs siamesas grudadas pela testa!!!) e conversou muuuito sobre nossos dias cinzas e chuvosos... e sobre os dias de sol também. bateu uma saudade absurda do meu amigo e companheiro de todas as horas. bateu uma vontade absurda de ter o bendito botão de tele-transporte... e ir correndo me encontrar com ele (e com as lindinhas pati e rê) naquele bar que tem sempre um cachorro, uma criança, um velho maluco e um traficante africano... pra tomar minha witte bier... geen limoen alstublieft.

alain de botton
ficar sozinho é engraçado. eu tô bem, por incrível que pareça... tô me deparando com vários demônios internos e medos que eu já tinha enfrentado antes, mas agora, de uma forma diferente.
claro que o início do ficar sozinho faz com que várias coisas em que acreditávamos caiam por terra. vários planos e desejos e sonhos se vão ralo abaixo e não há nada a fazer... só começar a sonhar e desejar de novo... talvez diferente desta vez. é terrível a sensação de falha. mas ok, nada que chorar muito não resolva...
talvez eu, ou nós, tenhamos passado por muitas coisas... sozinhos pensando estarmos juntos... e o fim aconteceu porque nos deparamos exatamente com isso... estamos sozinhos... e passamos muito tempo acreditando existir algo que não passava de nossa imaginação. eu não sei dizer se o fim é realmente o fim ou uma chance para um novo começo. porque nós somos dois diferentes agora, e precisa acontecer um re-conhecimento... eu acredito que na essência continuemos os mesmo, mudaram as expectativas... mas eu acho que é na essência (e por ela) que nos apaixonamos. e o tempo está aí pra nos dizer.

de volta às mudanças... o pior é ter certeza de que não é a última!

é incrível o que uma mudança requer... além de din-din (evidentemente!), muita organização.
e eu tô começando a arrancar os cabelos só de pensar em tudo... tudo que tem que "empacotar",
cancelar, alterar endereço, jogar fora, guardar... ai!! não é a primeira mudança... na verdade é a sexta nos últimos 5 anos. o que dá uma média de 1,2 mudanças por ano... (e isso inclui, de casa, de cidade, de país). dá um certo pânico e dúvida: será que eu vou conseguir parar quieta em algum lugar? construir algo? me sentir satisfeita?
a pior parte é avisar as pessoas... dar tchau, despedir. merda, eu odeio despedidas. vou fazer uma festa, só pra não me arrepender por não ter me dado uma chance... de ver algumas carinhas antes de partir, de guardar coisas boas aqui dentro. e de guardar fotos também... que ficarão numa nova parede.

o próximo passo é entender as mudanças. por que elas surgem assim na minha vida.

tem sol lá fora e amiga em casa... a betinha tá aí, feliz e faceira descobrindo são paulo sozinha.

os americanos atingiram uma maternidade em bagdá... só quero saber onde isso vai parar...
queria que o bush sentasse numa mina e por lá ficasse. é tudo muito injusto.